terça-feira, 15 de outubro de 2013

Vira-lata.

Tenho que confessar, eu sou viciado em séries. Mas eu não sou como um cão de raça esnobe que não vai com a cara de qualquer um. A série não precisa ser muito requintada para conquistar meu coração, sou um vira-lata assumido. Muitas vezes reluto em começar a ver uma nova por saber que vou me viciar facilmente, e desta vez não foi diferente. Game of Thrones arrebatou meu coração. Conspiração, legado, honra, poder, lealdade, vingança e amor. Todos elevados à décima potência. Tirou meu fôlego.

É fato de que a vida pode e deve ser emocionante. A vida de algumas personagens certamente é quase como um conto de fadas. Já outras parecem protagonistas de sangrentas tragédias gregas da melhor qualidade. E isso tudo nos excita. A vida nos excita.

Quem nunca desejou ter a vida de algum personagem? Eu, por exemplo, sempre quis ser o Iron Man. É, pode rir. Mas certamente você também já desejou ser alguém tão fantástico quando ele. Talvez a única diferença entre eu e você é que eu publiquei isso em um blog. (Pausa para rir de mim mesmo).

Essa introdução já está ficando longa demais, então vamos ao que interessa. Minha mãe costuma dizer que nós só temos o agora. O ontem já não está mais disponível e o amanhã ainda não nos foi dado. (Muito clichê, eu sei). Eu sempre pensava mentalmente em resposta à minha mãe, algo do tipo: “ta bom, mãe, valeu.” Acontece que ela, por ser mãe, possui o poder divino de estar certa 101% das vezes, e dessa vez não foi diferente. (clichê again).

Sabe onde eu quero chegar? Diferentemente de muitas das séries, nós só temos esse momento, essa vida, esse agora. Nós não temos o luxo de desperdiçar nossas vidas vivendo ela como se ela não fosse um presente, como se fosse insignificante.

Uma vez, me senti mais poderoso do que o Iron Man. Comprei um tênis, um short, uma camiseta, bem bonitos, mas bem bonitos mesmo, do tipo que um chato como eu gostaria de usar, e dei pra uma criança de um orfanato, na tentativa de possibilitar um Natal um pouco mais feliz para ele. Não me vanglorio, na verdade, quando fiz aquilo foi que percebi o quão pouco eu faço pelo meu próximo.

Sabe uma coisa que a grande maioria dos super heróis têm em comum, sejam eles protagonistas de Game of Thrones ou Marvel’s agents of Shield? Eles sabem que a vida deles tem um propósito. E isso os torna grandes.

Seja grande. Seja cheio. Quem sabe não tem um super herói escondido dentro de você também.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pra que isso?

Quando contei pra alguns amigos que gostaria de criar um blog essa pergunta foi bem recorrente. Sempre gostei de escrever, e esse foi um dos motivos que me trouxeram aqui. A verdade é que quem gosta de escrever, gosta de escrever. Redundante né? E eu gosto de escrever. Mas o fato é que ainda não descobri se gosto de escrever sobre algo em particular ou se só gosto de escrever.

Ihhh... Tô ficando chato. Ok! Foco! Vou me esforçar pra não ser chato, prometo. Mas acho que na maioria das vezes o serei. Mas prometo tentar.

Não, não sou escritor, nem pretendo ser. Meu eu-lírico é comedido demais pra isso. Mas se escritor é quem escreve, então sim, me deixo levar pela simplicidade do adjetivo.

Estou tentando me descobrir, me conhecer. Por muito tempo permitimos (aqui parto do princípio que não sou o único louco que fugiu do manicômio) que a sociedade determine o que nos é conveniente. 

Durante muitas sessões de terapia (sim, eu faço terapia) eu tentei desconstruir inúmeros dogmas que permiti que o mundo fosse colocando em mim. E um deles era o de que eu não era capaz. And I know that you know what I mean. 

Engraçado que por mais que em determinadas fases da minha vida eu experimentasse o sucesso em determinado projeto, ou empreitada, eu me sentia sortudo, mas não capaz. Foi aí que decidi começar minha luta particular comigo mesmo. A partir desse dia, passei a tentar me respeitar. Dizendo "não" quando deveria dizer "não", e dizendo "sim" quando deveria dizer "sim". E vocês não tem idéia do tamanho do fardo que saiu das minhas costas. A vida é curta demais para perder tempo com o que não importa. (Vou repetir isso aqui muitas vezes). Faça o que você gosta, o que te faz bem, o que te torna melhor. E se você ainda não souber, tudo bem, a decisão de descobrir é o primeiro passo. Esse aqui é o meu passo. Busque o seu também!

;)